CATAPULTA
SINOPSE:
Uma mulher toma coragem de executar um grande salto circense para se libertar do ego.
O QUE ESPERAR?
Narrativa poética, com pitadas de surrealismo, para te fazer sentir uma "quebra de realidade": a transição de um mundo cujo valor é o ego para um mundo cujo valor é o compartilhamento.
FOI INSPIRADA :
Nesta imagem👇
( Mulher asiática sorridente com vestido poá , voando em meio a esferas coloridas).
CURIOSIDADES:
O nome da personagem, Shiori, significa: "favorito, guia, marcador".
É como os outros a veem: um exemplo de alguém interessante a ser seguido.
Só que ela se recusa a exercer essa guiança através da vaidade e vira o "holofote" para o público também, pedindo que parem de achar que ela é mais especial e busquem o especial dentro de si.
Comecei a escrever com a premissa de que, em algum momento, de algum jeito, esta mulher teria que voar, envolta por bolas coloridas. Você pode imaginar que a solução para construir esta narrativa teve que ser surreal. 😁
As esferas, tão presentes na imagem, tanto na estampa do vestido como nos objetos circundantes, me passou a ideia de diversidade e multiplicidade de mundos, como se representassem os diferentes indivíduos.
É possível também apreender dessa imagem uma visão de abundância, de energia criativa vital a ser compartilhada e expandida.
Daí me ocorreu que pessoas dos mais diversos tipos e intenções pudessem se sentir atraídas pelo magnetismo dessa mulher, admirando-a e com isso esquecendo de viver as próprias vidas.
Shiori aproveita esse "palco" e faz um número circense para deixar claro que não não está disposta a entrar no jogo da vaidade e da crença de superioridade.
Desce do ego em público, abre seu coração e doa toda a sua energia, como numa explosão que reduz a cinzas a realidade hipnótica da idolatria e abre a porta para um espetáculo "invertido", com cores trocadas, onde a referência não é mais brilhar sobre os outros, mas brilhar junto com os outros.
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